Pela estrada afora, eles: o homem e o menino vão bem sozinhos, desviando-se dos lobos maus, à procura de um novo mundo. A obra de Cormac McCarthy , dirigida por John Hillcoat ,definitivamente não busca ação, e sim, uma reação reflexiva . A imaginação do filme mostra os Estados Unidos, mais uma vez devastado após um suposto cataclismo nuclear. No incidente, “morreram de morte matada” a natureza e os animais. O sol e a lua estão brincando de esconde-esconde. Para variar, conseguiram escapar alguns humanos: uns evoluídos outros nem tanto, e todos envoltos numa continua nebulosidade. Perambulando num caminho aonde os bons não têm vez, esses, os “bandeiras brancas” vagam atrás da sobrevivência perante o nada. Fugindo do frio, farejam comida, mas sem abrirem mão do que restou: o Amor, a Dignidade, o Ser. As “ovelhas negras” vivem a caçar os rosbifes bípedes, e quando conseguem pegar, temperam sem tempero, e põem a goela a baixo. Mesmo assim, as proteínas de primeira não lhes fazem efeito.
O guri nasce após o evento nuclear. Muitos não resistem psicologicamente à devastação, e se suicidam. E essa, é a estrada escolhida por sua mãe, que temia ser encontrada pelos lobos, os quais a devoraria de todas as formas. O pai ensina o filho coisas do velho mundo, tentando passar uma memória que dificilmente o menino teria. A narrativa ressalta um amor incondicional. Realmente, é bonito ver o zelo que o varão tem com o varinho, uma demonstração de sentimento, entrega e respeito. O ponto negativo, é que essa mensagem é muito divinizada. Não existe uma esperança espiritual e sim carnal. Para o homem, a esperança é o filho. Ora, a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê como o esperará? Romanos 8:24b Ele diviniza tanto o filho que chega a compará-lo a Jesus Cristo, e blasfema: “Se ele não é a Palavra de Deus, então Deus nunca falou” . O menino de forma indireta ressalta sua “divindade”, manifestando atitudes mais dignas que seu benfeitor, como quando ele convence o pai a entregar um pouco de comida ao vôzinho que encontram no meio da estrada. Sim, no meio da estrada tinha um vôzinho; E se irrita quando o "papá" humilha um ladrão, deixando-o nu. Para o semideus, seu criador deveria ter tido misericórdia, e resgatado apenas o que lhe foi roubado. É claro que é uma atitude admirável. Mas o amor ágape sugerido, tropeça na rodovia quando o homem instrui o filho a se matar com uma arma de fogo, caso ele fosse capturado pelos "corações de gelo".
O guri nasce após o evento nuclear. Muitos não resistem psicologicamente à devastação, e se suicidam. E essa, é a estrada escolhida por sua mãe, que temia ser encontrada pelos lobos, os quais a devoraria de todas as formas. O pai ensina o filho coisas do velho mundo, tentando passar uma memória que dificilmente o menino teria. A narrativa ressalta um amor incondicional. Realmente, é bonito ver o zelo que o varão tem com o varinho, uma demonstração de sentimento, entrega e respeito. O ponto negativo, é que essa mensagem é muito divinizada. Não existe uma esperança espiritual e sim carnal. Para o homem, a esperança é o filho. Ora, a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê como o esperará? Romanos 8:24b Ele diviniza tanto o filho que chega a compará-lo a Jesus Cristo, e blasfema: “Se ele não é a Palavra de Deus, então Deus nunca falou” . O menino de forma indireta ressalta sua “divindade”, manifestando atitudes mais dignas que seu benfeitor, como quando ele convence o pai a entregar um pouco de comida ao vôzinho que encontram no meio da estrada. Sim, no meio da estrada tinha um vôzinho; E se irrita quando o "papá" humilha um ladrão, deixando-o nu. Para o semideus, seu criador deveria ter tido misericórdia, e resgatado apenas o que lhe foi roubado. É claro que é uma atitude admirável. Mas o amor ágape sugerido, tropeça na rodovia quando o homem instrui o filho a se matar com uma arma de fogo, caso ele fosse capturado pelos "corações de gelo".
Essa passagem do filme, levou-me para outra passagem de um opúsculo, O Livro dos Mártires de John Foxe, onde um menino de sete anos foi capturado e quando questionado sobre sua fé ele responde: “ Certamente Aquele que os homens afirmam ser Deus, deve ser um só; e o que lhe é próprio é único. Porque Cristo é único. Cristo é necessariamente o verdadeiro Deus. “ (pag 39) Para os "poderosos" a resposta estava errada. Como castigo, açoites até a morte. A mãe do menino, que nada poderia fazer, o consola. E sentindo-se consolado recebe os açoites com um sorriso no rosto. Para os céticos, o fato de não temer a morte por Amor a Deus parece loucura, nada mais natural já que pra eles Deus é um delírio. Porém , existe outra história nesse mesmo livro que responde o porquê do agir cristão, quando Policarpo é ameaçado de ir pra fogueira, se declarar Cristo como Salvador. Eis sua sábia resposta: “O senhor me ameaça com um fogo que queima durante uma hora e logo se apaga. Mas o fogo do julgamento futuro e do castigo eterno reservado para 
os ímpios, esse o senhor ignora” (pag 30). O amor incondicional do ponto de vista cristão suporta qualquer situação: O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta 1 Cor 13:4-7. O ímpio pode até vir agredir nosso corpo, mas jamais conseguirá atingir nossa alma, pois à conduzimos a Vida Eterna. E se viver é Cristo, morrer é lucro Fl 1:21
A estrada é apenas uma estrada. Embora um pouco mais digna que os diversos caminhos terrenos, é, do mesmo tanto, auto-suficiente. Para quem deseja estar na Verdadeira Estrada, por favor, vire à direita e siga a "placa": JESUS CRISTO !!!
os ímpios, esse o senhor ignora” (pag 30). O amor incondicional do ponto de vista cristão suporta qualquer situação: O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta 1 Cor 13:4-7. O ímpio pode até vir agredir nosso corpo, mas jamais conseguirá atingir nossa alma, pois à conduzimos a Vida Eterna. E se viver é Cristo, morrer é lucro Fl 1:21A estrada é apenas uma estrada. Embora um pouco mais digna que os diversos caminhos terrenos, é, do mesmo tanto, auto-suficiente. Para quem deseja estar na Verdadeira Estrada, por favor, vire à direita e siga a "placa": JESUS CRISTO !!!
